A história da camisola babydoll
A camisola babydoll sem dúvidas é um dos pijamas mais adorados pelo público femino. Capaz de transmitir toda sensualidade das mulheres, essa peça ainda é extremamente confortável e fabricada com um tecido leve, o que a torna ideal para quem deseja uma boa noite de sono.
Suas principais características incluem detalhes diferenciados, que geralmente são feitos com renda, um tamanho mais curto do que as camisolas tradicionais e os tecidos usados para sua confecção geralmente são cetim ou seda.
Para que ela se tornasse o que é hoje, foi preciso muitas transformações e é exatamente essa história que contaremos a seguir!
O começo de tudo
No começo da história dos pijamas, entre os séculos XVII e XVIII, os trajes de dormir para as mulheres eram basicamente vestidos longos fabricados com lã ou linho. Sem muitos detalhes ou glamour, essas peças tinham como principal objetivo proporcionar uma noite de sono mais confortável e protegê-las do frio europeu.
As mulheres de classe alta, com mais poder aquisitivo usavam a peça somente para dormir e retiravam durante o dia, já aquelas que eram consideradas pobres precisavam fazer o uso da camisola mesmo durante o dia, por baixo dos vestidos, era como se fosse uma lingerie, que cobriria as partes íntimas.
Durante a sua evolução a camisola foi passando por transformações, e em 1920 a estilista Coco Chanel criou uma linha exclusiva de pijamas femininos. Sua intenção era oferecer opções mais elegantes e elaboradas dessas peças, então a seda e o cetim começaram a ser usados na confecção de alguns modelos.
Essa mudança deixou os pijamas femininos tão estilosos que era comum que mulheres passassem o dia todo vestindo essas peças, dentro de casa e até mesmo para andar pelas ruas.
Surgimento da camisola curta
Mesmo com a Coco Chanel entregando mais estilo para as roupas de dormir das mulheres, as peças ainda eram grandes e cobriam quase todo o corpo. Isso mudou somente em 1942, graças à designer americana Sylvia Pedlar.
Pedlar trouxe em 1942 a primeira camisola curta, muito parecida com o modelo babydoll, com sua marca de lingeries, Íris Lingerie. A peça era um pouco acima do joelho e foi criada não para agradar o público feminino, mas sim porque havia escassez de tecido por consequência da Segunda Guerra Mundial.
A criação desse modelo, fez com que a camisola curta não fosse considerada somente uma roupa de dormir e sim uma peça ligada ao erotismo feminino, não sendo bem vista por famílias conservadoras.
Os anos 60 e o auge da camisola babydoll
Os anos 60 foram o marco da libertação sexual feminina, as mulheres começaram a usar roupas que mostravam mais partes do corpo e ressaltavam suas curvas, além disso, foi o auge do biquíni.
A partir disso, as camisolas sexys ganharam o nome de babydoll, que eram modelos mais curtos, com acabamentos diferentes e que davam destaque às curvas femininas. Durante essa década, esses pijamas passaram a ser acompanhados de acabamento de renda, tule, babados, bordados, laços e botões, tudo para que fosse muito mais estiloso e glamuroso.
Ainda em 1960, atrizes famosas de Hollywood, como Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, deram grande visibilidade para essas peças usando-as em diversas produções de filmes e em campanhas publicitárias. Isso foi o que fez com que o modelo de camisola babydoll ganhasse visibilidade e se tornasse o que conhecemos hoje.
O modelo nos dias de hoje
Atualmente esse modelo é considerado um verdadeiro marco da luta feminina por liberdade e é uma das principais peças da moda íntima, competindo lado a lado com o sutiã push up. Mesmo que os modelos lançados atualmente sejam considerados mais modernos, se manteve a tradição de acabamentos mais bonitos, de usar o cetim ou a seda e claro, de garantir que a peça seja sensual.